Refém da sua estratégia de assinar contratos longos com jogadores, o
Botafogo sofre para se desfazer de quem não agradou ao técnico Oswaldo de
Oliveira. Com a intenção de evitar perder atletas em final de contrato ou ter
que aumentar demais a proposta salarial para segurá-lo, o clube fez apostas de
risco. Entretanto, alguns nomes decepcionaram e 'encalharam' em General
Severiano. Assim, a diretoria tem dificuldades para se livrar destes jogadores
em definitivo. Sem oportunidade para vendê-los e diminuir o prejuízo, a saída
encontrada é o empréstimo.
Atualmente, o Botafogo conta com dois jogadores que inicialmente não
fariam parte dos planos para 2013, mas que, por força contratual, continuam
treinando com a equipe. Rafael Marques e Lima – com contratos até 2015 e 2017,
respectivamente – não receberam propostas e permanecem no Alvinegro.
Outros quatro atletas foram emprestados por períodos curtos, mas
voltarão ao Botafogo caso deixem a desejar em seus novos clubes e não despertem
interesse para uma contratação. Jobson está ligado ao clube até 2015 e
defenderá o São Caetano até o fim da temporada. O mesmo caso é de Brinner e
Willian, que atuarão por Bahia e Trencin, da Eslováquia. Já o lateral direito
John Lennon tem vínculo até 2016 e ficará no Atlético-GO até dezembro deste
ano.
O único que deixou o Botafogo em definitivo foi Loco Abreu, que saiu com
um alto custo para o clube. O uruguaio tinha contrato até agosto de 2014, mas
exigiu R$ 3 milhões para deixar o Alvinegro e assinar com o Nacional. A diretoria
ofereceu R$ 700 mil, mas chegou a um acordo e terá que arcar com uma multa de
R$ 1,8 milhão.
“Fazer contratos longos é uma forma que o Botafogo tem de se defender e
não perder seus destaques. É algo normal no futebol de hoje em dia. Estamos
satisfeitos, mas fizemos pequenas mudanças para não passarmos por algumas
situações novamente”, disse Chico Fonseca ao UOL Esporte.
Uol
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